Sim, estou viva, só tive que resolver uns assuntos com meu computador u.u
Esse meu post de hoje vai ser dedicado aos que gostam muito de história, porque vai ser gigante @_@, então, se você deseja conhecer a história dos honrados guerreiros que ajudaram a contruir a história do Japão clique em "Leia mais".
Origens
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Origens
A origem do nome samurai vem do verbo 'saburau' (servir, seguir o senhor). Segundo o professor Rizo Takeuchi em sua obra "Nihon Shoki" (crônicas do Japão), um dos livros mais antigos do país datado de 720 d.C. existem referências de samurais como "saburai-bito" (pessoa que serve o patrão). No início do período Heian (794-1192) , designava-se por 'saburai' aquele que servisse o palácio da imperatriz, das concubinas do soberano ou príncipes regentes da corte. Nessa época já havia uma hierarquia dentro do palácio para com os 'saburais' , que encaixavam-se acima dos criados e outros servidores comuns.
Mas o saburai ainda não exercia funções militares, sendo assim era apenas um serviçal comum que não pertencia a nenhuma classe casta e nem era considerado funcionário militar ou do governo. Não existiam na corte funcionários encarregados de tarefas civis ou militares, ou seja, civis podiam ocupar cargos de comando militar e vice-versa.
As raízes do samurai, ou indo mais a fundo, de seu espírito, podem ser encontradas ,segundo os historiadores , em épocas bem mais remotas. Entre os objetos encontrados nos famosos túmulos (kofun), datados entre o século IV , são comuns encontrar armas e outros aparatos de guerra dos mais variados tipos : espadas, lanças, escudos, armaduras, capacetes, flechas e arcos.
Isso mostra que existiam guerreiros fortemente armados e prontos para a luta, mesmo antes do aparecimento de registros históricos do país, como o 'kanji' (escrita chinesa, só introduzida no século VI no arquipélago nipônico). Nos primeiros séculos da era cristã, foi formando-se o estado Yamato, resultante de muitas lutas e derramamento de sangue entre os grupos tribais e clãs.
As raízes do samurai, ou indo mais a fundo, de seu espírito, podem ser encontradas ,segundo os historiadores , em épocas bem mais remotas. Entre os objetos encontrados nos famosos túmulos (kofun), datados entre o século IV , são comuns encontrar armas e outros aparatos de guerra dos mais variados tipos : espadas, lanças, escudos, armaduras, capacetes, flechas e arcos.
Isso mostra que existiam guerreiros fortemente armados e prontos para a luta, mesmo antes do aparecimento de registros históricos do país, como o 'kanji' (escrita chinesa, só introduzida no século VI no arquipélago nipônico). Nos primeiros séculos da era cristã, foi formando-se o estado Yamato, resultante de muitas lutas e derramamento de sangue entre os grupos tribais e clãs.
Primeiras Batalhas
A partir do século XI, com as freqüentes rivalidades entre os governadores das províncias de um lado e os proprietários locais de 'shôen' e 'myôshu' de outro; os proprietários residentes nas suas próprias terras buscaram apoio dos grandes fidalgos da cidade, os Fujiwara, que tinham o poder de nomear e demitir governadores.
Os 'shôen' procuraram e obtiveram o direito de recusa da interferência oficial em seus assuntos administrativos e fiscais; mas essa autonomia dependia de cargos dos altos funcionários (aristocratas) e do próprio governo central, o que constituía uma grave contradição do sistema.
Tudo isso só resolveu-se com o fortalecimento do caráter autônomo dos administradores de 'shôen' e também dos 'myôshu', que foram subindo em importância e tornaram-se aos poucos os efetivos organizadores, mentores da produção de 'shôen' e líderes dos lavradores. Não demorou muito e tornaram-se samurais, embora ainda por por muito tempo mantiveram-se no cultivo da terra. Verificou-se um desenvolvimento do poder econômico e político dos administradores de 'shôen' e 'Myôshu'.
Os mais poderosos organizaram milícias e travaram grandes lutas junto aos governos provinciais ou até entre si mesmos, apenas com a finalidade de conseguirem terras ou influências. Transformando-se em samurais fortaleceram a união de seu clã, ensinando os lavradores por eles liderados os 'myôshu' e outros a se armar e também a preparar-se militarmente , organizando-se ao lado do pessoal de seu clã 'ie-no-ko'.
Esses elementos no comando de suas forças evoluíram inicialmente para senhores de uma área mais ou menos limitada, depois para uma ampla região quando eram bem sucedidos em suas disputas. Os samurais surgiram não somente do 'shôen' e outras terras particulares, como também dos territórios administrados por governadores provinciais. Isso se deveu a grande autonomia dos 'shôen', que fugiam ao controle oficial.
As terras públicas restantes transformaram-se numa espécie de 'shôen', embora tivessem como seu proprietário legal o governo central. Isto foi mais um exemplo da deterioração do regime 'Ritsuryô', o governador da província não tinha mais o poder de chefe executivo, ficava então reduzido à condição de um simples administrador local de terras públicas chamadas 'kokugaryô' (domínios do governador), que assumiam características de 'shôen', quando o governador as administrava como se fossem suas próprias terras.
Havia também os governadores que assumiam os cargos na capital mas não se dirigiam à província. Aproveitavam para si as receitas provenientes de terras que pertenciam ao poder central. O trabalho efetivo de administrar o território da província ficava entregue à funcionários nascidos de famílias importantes ou nobres locais da cidade que , sem ter como progredir no centro (onde mandava de maneira absoluta o clã de Fujiwara), aceitaram cargos administrativos no interior.
As funções desses substitutos dos governadores era substancialmente igual às dos administradores de 'shôen'. Seus cargos eram hereditários, e esses transformavam-se em proprietários das terras confiadas à sua administração e militarizavam-se. Com isso, então, acabam se tornando senhores autônomos que não mais obedeceram o poder central.
Os 'shôen' procuraram e obtiveram o direito de recusa da interferência oficial em seus assuntos administrativos e fiscais; mas essa autonomia dependia de cargos dos altos funcionários (aristocratas) e do próprio governo central, o que constituía uma grave contradição do sistema.
Tudo isso só resolveu-se com o fortalecimento do caráter autônomo dos administradores de 'shôen' e também dos 'myôshu', que foram subindo em importância e tornaram-se aos poucos os efetivos organizadores, mentores da produção de 'shôen' e líderes dos lavradores. Não demorou muito e tornaram-se samurais, embora ainda por por muito tempo mantiveram-se no cultivo da terra. Verificou-se um desenvolvimento do poder econômico e político dos administradores de 'shôen' e 'Myôshu'.
Os mais poderosos organizaram milícias e travaram grandes lutas junto aos governos provinciais ou até entre si mesmos, apenas com a finalidade de conseguirem terras ou influências. Transformando-se em samurais fortaleceram a união de seu clã, ensinando os lavradores por eles liderados os 'myôshu' e outros a se armar e também a preparar-se militarmente , organizando-se ao lado do pessoal de seu clã 'ie-no-ko'.
Esses elementos no comando de suas forças evoluíram inicialmente para senhores de uma área mais ou menos limitada, depois para uma ampla região quando eram bem sucedidos em suas disputas. Os samurais surgiram não somente do 'shôen' e outras terras particulares, como também dos territórios administrados por governadores provinciais. Isso se deveu a grande autonomia dos 'shôen', que fugiam ao controle oficial.
As terras públicas restantes transformaram-se numa espécie de 'shôen', embora tivessem como seu proprietário legal o governo central. Isto foi mais um exemplo da deterioração do regime 'Ritsuryô', o governador da província não tinha mais o poder de chefe executivo, ficava então reduzido à condição de um simples administrador local de terras públicas chamadas 'kokugaryô' (domínios do governador), que assumiam características de 'shôen', quando o governador as administrava como se fossem suas próprias terras.
Havia também os governadores que assumiam os cargos na capital mas não se dirigiam à província. Aproveitavam para si as receitas provenientes de terras que pertenciam ao poder central. O trabalho efetivo de administrar o território da província ficava entregue à funcionários nascidos de famílias importantes ou nobres locais da cidade que , sem ter como progredir no centro (onde mandava de maneira absoluta o clã de Fujiwara), aceitaram cargos administrativos no interior.
As funções desses substitutos dos governadores era substancialmente igual às dos administradores de 'shôen'. Seus cargos eram hereditários, e esses transformavam-se em proprietários das terras confiadas à sua administração e militarizavam-se. Com isso, então, acabam se tornando senhores autônomos que não mais obedeceram o poder central.
Artes marciais dos Samurais
Através das artes marciais, era fortalecida tanto a sua técnica quanto o seu espírito. Mais do que acertar um alvo com sua flecha ou cortar algo com sua espada, um samurai sempre visava refinar seu espírito, com a autodisciplina e o autocontrole, para assim estar sempre preparado para as situações mais adversas possíveis.
Tal preocupação com o espírito que ajudou as artes Samurai a se salvar de sua extinção na Restauração Meiji (época em que os samurais viraram burocratas a serviço do governo). O Kobudo, como são conhecidos os estilos de combate criados pelos samurais, ainda é praticado até nossos dias. O Kobudo envolve uma grande gama de armas diferente e técnicas, como o Kenjutsu (arte de combater com espadas), Iaijutsu (arte de desembainhar a espada em combate), Naginatajutsu (luta com alabarda), Sojutsu ou Yarijutsu (arte da lança), Jojutsu e Bojutsu (arte do bastão) e Jiujitsu (luta desarmada).
Armadura
As armuduras usadas pelos samurais eram compostas de diversos elementos importantes, sofrendo mudanças de acordo com o período histórico e a classe do samurai. Algumas armaduras usadas em batalhas a cavalo chegavam a pesar quarenta quilos.
· Suneate: Duas lâminas verticais presas na canela por juntas ou correntes.
· Haidate: Protetor de coxas, com a parte inferior sobreposta de lâminas de metal ou couro.
· Yugate: Luvas feitas de couro.
· Kotê: São as mangas que protegiam os antebraços e punhos, poderiam ser feitas de diversos materiais, como tecido, couro ou lâminas de metal.
· Dô: Protetor para o abdômen.
· Kusazuri: Um tipo de saia feita de lâminas de metal presas a um cinto de couro e amarradas no Dô, servia para proteger o quadril e as coxas.
· Uwa-obi: Cinto feito de linho e algodão que amarrava o Dô.
· Sode: Protetor de ombros feito de lâminas de metal.
· Hoate: Máscara que variavam muito de modelo, conforme o período.
· Kabuto: Capacete, que também variava muito de modelo, conforme o período. Simbolizava o poder e status do samurai.
· Horo: Capa feita de seda utilizada como aparador de flechas, também levava consigo o desenho do clã o qual o samurai participava.
Harikari
Um aspecto do código do samurai, que fascinava e intrigava o estrangeiro, consistia na obrigação e dever que um samurai tinha de praticar o ‘harakiri’ ou ‘sepukku’(evisceração), em determinadas circunstâncias.
De acordo com alguns registros o primeiro samurai a praticar o ‘harikari’ teria sido Tametomo Minamoto em 1170 d.C., após perder uma batalha no leste.Samurai lendário pertencente ao clã Minamoto, Tametomo era conhecido por sua descomunal força e valor individual nos combates.
O samurai tem grande desprezo por aquele que rende-se ao adversário. Por isso o código (não escrito) de honra de um samurai exige que ele se mate antes de cair prisioneiro em mãos inimigas.
Como leal servidor, o samurai sente-se na responsabilidade de chamar a atenção de seu amo pelas faltas e erros por ele apresentados. Se por fim, o samurai falhar, o samurai-vassalo recorre ao extremo meio de sacrificar sua vida, a fim de fazer seu senhor voltar ao bom caminho.
Casamento
Como regra geral o casamento era arranjado pelos pais, com o consentimento silencioso dos jovens. Mas ocorreram casos onde os próprios jovens arranjavam seus pretendentes. Na maioria dos casos ,de acordo com os antigos costumes, as preliminares eram confiadas a um intermediário.
Nas famílias dos samurais a monogamia tornou-se regra, mas no caso de esterilidade da mulher, o marido tinha o direito de possuir uma segunda esposa.
Depois do século XV, esse costume deu-se por encerrado. No caso do casal não ter filhos, recorria-se ao processo de ‘yôshi’ (adoção) de um parente ou de um genro, para não haver falta de herdeiros.
Como norma geral o casamento constituía assunto estritamente familiar e se realizava dentro dos limites de uma mesma classe.
Mas os interesses políticos às vezes rompiam essas barreiras, transformando o matrimônio em assunto de estado. Assim, muitos chefes de clãs samurais promoviam políticas de alianças por meio de casamento, dando suas filhas em matrimônio a senhores vizinhos ou outras pessoas influentes.
Esposa, a mulher samurai
Na classe samurai,mesmo não tendo uma autoridade absoluta, a mulher ocupava uma posição importante na família. Quase sempre dispunha de um controle total das finanças familiares, comandando os criados e cuidando da educação dos filhos e filhas.
Também comandavam a cozinha e a costura de todos os membros da família. Tinham a importante tarefa de colocar na cabeça das crianças os ideais da classe samurai.
Nas ocasiões de perigo para a família, não era difícil a mulher combater ao lado do marido, usando de preferência a ‘naginata’ (alabarda), arma que aprendiam a usar desde cedo.
As crônicas de guerra, como o ‘Azuma Kagami’, contam que esposas de samurais lutavam na defesa de seus lares, empunhando alabarda, atirando com arco ou até acompanhando seus maridos nos campos de batalha.
Sem perder a feminilidade, essas esposas cuidavam de sua aparência, vestiam-se com cuidado. Gostavam de manter a pele clara, usando batom e pintando os dentes de preto (sim, naquela época pintar os dentes de preto era costume de toda mulher casada xD), tiravam a sobrancelha e cuidavam bastante dos longos cabelos escuros.
Vale lembrar que muitos animes são baseados nas histórias de samurais e que por isso eu achei interessante colocar uma matéria sobre eles aqui no blog.
Espero que tenham gostado e mil perdões por ter demorado tanto a postar.
Beijos,
Hatale Liah ò.ó
1 comentários:
As esposas deles tem minha humilde admiração *-*
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